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Artistas independentes da Bahia enfrentam falta de espaços, mas movimentam cena com iniciativas no território de Irecê.

  • Foto do escritor: Redação FalaAiBahia
    Redação FalaAiBahia
  • 5 de ago.
  • 2 min de leitura

Bahia, 05 de agosto de 2025 – Mesmo diante da escassez de espaços culturais estruturados em interior do estado, artistas independentes da Bahia seguem reinventando a cena artística, especialmente no território de Irecê.


A resistência cultural ganha forma por meio de projetos como o Festival Quixabeira e a Plataforma Grão, com iniciativas que fortalecem produção local.

O Festival Quixabeira, idealizado pela Opará Produtora Cultural, foi a primeira plataforma voltada à música independente no território de Irecê. Exclusivamente virtual na edição de 2021, o evento reuniu artistas de Irecê, do Vale do São Francisco e Salvador, transmitido via YouTube.


A proposta foi lançar luz aos talentos locais em um momento de restrição sanitária ⎼ ao mesmo tempo em que resgatava símbolos regionais, como a árvore quixabeira, figura da memória sertaneja Repositório UFBA+14pretonobranco.org+14Bahia Notícias+14Bahia Notícias.


Já em 2025, a Plataforma Grão, com atuação no Recôncavo e extensão até Irecê, promoveu o ciclo de formação “Se Plante: Estratégias para Artistas Independentes”, nos dias 8 e 9 de fevereiro, na Praça CEU, em Irecê. O evento gratuito capacitou artistas e agentes culturais locais em temas como precificação, leis de incentivo, identidade artística e construção de redes colaborativas, abrindo portas para inclusão no mercado criativo Irecê Notícias.


Além disso, o estado da Bahia mantém instrumentos de fomento via Política Nacional Aldir Blanc e editais como o Cultura Viva e Territórios de Identidade, que destinaram R$ 1,08 milhões para financiar 27 projetos de cultura com atuação regional, ampliando os Pontos de Cultura e estimulando ações comunitárias em diversos municípios da BahiaPNAB Bahia+1.


Embora esses movimentos representem avanços relevantes, artistas relatam falta de infraestrutura cultural em Irecê, com ausência de auditórios, salas de espetáculo e espaços contínuos. A rotina cultural depende largamente de produções independentes, celebrações populares e coletivos emergentes, muitas vezes sem apoio institucional formal.


Impactos e desafios

  • Autonomia artística: iniciativas como Quixabeira e Grão dão voz a músicos e artistas visuais de base local, sem depender do circuito central ou de recursos públicos estruturais.

  • Capacitação e profissionalização: oficinas e formações ampliam o conhecimento em gestão cultural e economia criativa na região.

  • Desafios estruturais: falta de salas de ensaio, palco fixo e projetos do poder público local ainda limitam a continuidade dos trabalhos.

  • Potencial de crescimento: mobilização independente tem gerado visibilidade estadual, abrindo espaço para novos apoios e parcerias.


Fontes consultadas

 
 
 

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