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Lapão, A capital da Merda: 15 anos de papéis, 0 dia de solução. Com Ricardo na plateia, a conta chegou.

  • Foto do escritor: Redação FalaAiBahia
    Redação FalaAiBahia
  • há 20 horas
  • 3 min de leitura

A cidade de Lapão enfrenta uma crise sanitária de proporções alarmantes: esgoto a céu aberto inunda ruas como a Rui Barbosa, exalam mau cheiro e ameaça a saúde pública com risco de doenças e contaminação do lençol freático. Após 15 anos de promessas e projetos inacabados, o deputado estadual Ricardo Rodrigues, ex-prefeito por dois mandatos, é apontado como símbolo do fracasso na resolução do problema.


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Um Problema Crônico e Sem Fim

O sistema de esgotamento sanitário (SES) de Lapão, iniciado em 2008 pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), atingiu 95% de execução, mas nunca foi concluído ou integrado. Documentos do Governo Federal, incluindo a proposta de 2024 do Ministério do Desenvolvimento Regional (MIDR) e da Codevasf, confirmam a paralisia do projeto. O Atlas Esgotos aponta que a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE Lapão) permanece inativa, com o Riacho do Jaú, principal corpo receptor, sofrendo poluição sem tratamento adequado, que deveria atingir ao menos 80% de eficiência.


Vídeos e relatos nas redes sociais mostram dejetos escorrendo pelas vias públicas, transformando o cotidiano dos moradores em um pesadelo sanitário. A situação, longe de ser pontual, é rotina, com impactos diretos na saúde de crianças e adultos, além de danos ambientais irreversíveis.


O vereador Militão Dourado levou o problema à opinião pública por meio de denúncias em rádios e redes sociais, apontando com precisão os riscos à saúde e ao meio ambiente. Suas falas, respaldadas por dados e locais específicos, como a contaminação do lençol freático, mobilizaram a população e pressionaram autoridades.


Ricardo Rodrigues: Presença sem Resultados

Deputado estadual e ex-prefeito de Lapão (2013-2016 e 2017-2020), Ricardo Rodrigues tem se colocado como defensor da “celeridade” na conclusão do SES. Em 2023, participou de reuniões com a Embasa cobrando avanços, e, em 29 de agosto de 2025, marcou presença em uma audiência pública lotada na Câmara Municipal. Contudo, suas ações não passaram de gestos simbólicos. Após anos de mandato, o esgoto continua nas ruas, e a falta de cronogramas, recursos e resultados concretos mancha sua trajetória. Emendas parlamentares alocadas pelo deputado para saneamento, amplamente divulgadas, não se traduziram em obras operacionais, levantando questionamentos sobre sua eficácia como liderança local.


Audiência Pública: Um Grito por Soluções

A audiência de 29 de agosto de 2025, convocada pela Câmara Municipal, reuniu moradores indignados, imprensa local e representantes políticos. A presença de Ricardo Rodrigues foi ofuscada pela ausência de propostas concretas. A população exigiu um plano claro, com prazos e responsáveis definidos. A imprensa local, como a Rádio Boa FM e o portal Irecê Acontece, amplificou as vozes dos cidadãos, que não aceitam mais discursos vazios.


O Caminho para a Solução

Especialistas e documentos técnicos apontam saídas viáveis, mas negligenciadas:

  • Plano de 100 dias: Contenção imediata de vazamentos e mapeamento de pontos críticos, com relatórios semanais públicos.

  • Integração do SES: Ordem de serviço até dezembro de 2025 para unificar obras da Codevasf, Funasa e Prefeitura.

  • Operação contínua: Contrato com equipes de manutenção e metas de atendimento até junho de 2026.

  • Proteção ambiental: Monitoramento do Riacho do Jaú, com laudos trimestrais a partir de março de 2026, garantindo 80% de eficiência no tratamento.

  • Transparência financeira: Divulgação de fontes de recursos (federal, estadual e municipal) até novembro de 2025, com assinatura de Ricardo Rodrigues no cronograma.


Um Chamado à Ação

Lapão não pode esperar mais 15 anos por uma solução que já existe no papel. A inatividade da ETE e a poluição do Riacho do Jaú são reflexos de uma gestão política que prioriza fotos a resultados. Enquanto Ricardo Rodrigues falha em transformar influência em obras, a população, que lotou a audiência pública, exige um cronograma real e máquinas nas ruas. O prazo para a mudança é agora ou o fedor da ineficiência continuará a sufocar Lapão.


Fontes: Proposta MIDR/Codevasf (2024), Atlas Esgotos, registros de atuação de Ricardo Rodrigues e Militão Dourado (Rádio Boa FM, Irecê Acontece, Instagram), cobertura da audiência pública de 29/08/2025.



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