FARRA DOS 30%. Câmaraque não fiscaliza, gasta e ainda premia os de casa.

Em Irecê, o povo anda cansado de ver a Câmara virando um clube fechado, onde todo mundo se ajuda, mas ninguém explica nada.

Primeiro veio a farra das diárias, com vereador virando turista de luxo.

Depois, a reeleição arrumadinha de Moisés Filocre, costurada pela vereadora Edla, aprovada por unanimidade, sem um pio de oposição.

E agora, o enredo ganha novo capítulo: Moisés assina um ato que garante estabilidade econômica de 30% ao servidor Neumario, justamente o marido da vereadora Edla.

Coincidência? O povo até engole, mas com dificuldade.

Um aumento no contracheque e um silêncio no plenário:

O benefício é permanente, mexe com o orçamento da Câmara e só é legal com processo administrativo, comissão e parecer jurídico.

Mas, até agora, nenhum documento foi publicado.

Ninguém viu o processo.

Ninguém sabe quem analisou.

E ninguém confirma se o servidor cumpriu mesmo os dez anos em cargos comissionados que a lei exige.

Tudo feito às escuras, enquanto a população paga a conta.

O roteiro é simples e vergonhoso:

1. Edla articula a reeleição de Moisés Filocre.

2. Moisés garante o comando da Câmara.

3. Pouco depois, Neumario, marido de Edla, recebe 30% de estabilidade econômica.

4. A Câmara segue muda, fingindo que nada aconteceu.

5. E o Ministério Público? Também em silêncio.

Câmara sem voz, cidade sem vez:

A função da Câmara é fiscalizar o prefeito, proteger o dinheiro do povo e dar exemplo de transparência.

Mas hoje, em Irecê, parece que a fiscalização virou festa:

• Farra das diárias,

• Farra dos 30%,

• e Farra do silêncio.

Quem cala diante da farra, consente com ela.

O povo quer respostas

• Cadê o processo que justificou o aumento?

• Quem fez parte da comissão que avaliou o pedido?

• Qual o impacto financeiro do ato?

• E o Ministério Público, vai continuar olhando pro lado?

Quando o dinheiro é público, farra não é festa, é falta de vergonha.

E Irecê merece saber o preço desse silêncio.