Irece Digital: cobrança turbo, serviço na marcha lenta…
- Redação FalaAiBahia

- 27 de out.
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R$ 256.181.268,81. Esse é o valor que moradores e empresas de Irecê já pagaram em tributos de janeiro até 26 de outubro, segundo o Impostômetro. Entra de tudo: impostos, taxas, contribuições, multas e juros. Muito dinheiro saindo do bolso do povo.
Ao mesmo tempo, a prefeitura virou “referência em transformação digital” e recebeu elogios de Brasília. No discurso é bonito. Na prática, a digitalização parece ter servido, principalmente, para cobrar mais e cobrar mais rápido. Notificação chega. Boleto chega. Serviço de qualidade que é bom, quase nada.

O que dizem as ruas
A população está revoltada: fala em impostos elevados e serviços ruins. A sensação geral é de “pagar caro e não ver retorno”. E a desconfiança cresce porque denúncias não andam, o Ministério Público arquiva e quase toda a Câmara é da base, ou seja, pouca fiscalização e quase nenhum debate de verdade.
O que Irecê precisa entregar já
- Transparência total do gasto: painel simples, diário, mostrando para onde cada real vai, por obra e por fornecedor.
- Meta atrelada a dinheiro: se cobra mais, tem de entregar na rua: drenagem, saúde, limpeza, iluminação e segurança.
- Auditoria independente com participação da população.
- Respostas claras aos pedidos de informação, com dados abertos e fáceis de baixar.
Resumo do povo: digitalizar é bom quando melhora a vida de quem paga a conta. Hoje, a tecnologia ficou do lado da cobrança. Falta ficar do lado do cidadão.
Os números completos podem ser vistos no




















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