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Pega no flagrante: procuradoras do governo Elmo Vaz devolvem diárias do “coach”

  • Foto do escritor: Redação FalaAiBahia
    Redação FalaAiBahia
  • 7 de nov.
  • 1 min de leitura

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Vamos ao ponto: é absurdo usar dinheiro público para bancar viagem que bate com curso de “coach”. Diária existe para serviço oficial, missão clara, resultado para a cidade, não para evento motivacional. No governo Elmo Vaz, duas procuradoras receberam as diárias, a cobrança veio, e elas devolveram. Na prática, é um reconhecimento de erro. Voltou pro cofre, sim, mas o recado que fica é o pior possível: tentaram algo que sabiam inadequado. Se colar, colou.


Esse roteiro é nocivo porque ensina o atalho: primeiro autoriza, paga e usa; quando a sociedade percebe, devolve e faz cara de normal. Enquanto isso, quem paga a conta é o contribuinte, o mesmo que encara fila na saúde, buraco na rua e escola precisando de tudo. Diária sem propósito público é mais que descuido: é um desrespeito ao básico da moralidade.


E tem um detalhe que não dá para varrer pra debaixo do tapete: a Câmara de Vereadores deveria ter impedido esse tipo de gasto lá no começo, e ainda precisa explicar as próprias diárias. Quando quem vigia faz parecido, a cidade inteira percebe o cheiro de combinação. Não é só falta de fiscalização; é dar mau exemplo.


As procuradoras devolveram. Ótimo, que bom que o dinheiro voltou. Mas fica a lição que não podemos esquecer: dinheiro público só serve ao público. E a população de Irecê já mostrou que não vai mais aceitar o jogo do “se colar, colou”.




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